25 de junho de 2010

Cyberlove.


Meu olhar, na foto, te devora. Na tela do computador, minhas palavras te lambem, te beijam, te penetram. Unidos por kilometros de distância, estremecemos e gozamos o mesmo gozo.

Sexta- feira. Noite fria.


É uma sexta-feira, mas diferente do que nunca, está frio e os cobertores não me aquecem.
Sabe, hoje talvez seja o dia que mais sinto sua falta. Nas sextas – feiras eu não estava aqui com você. Mas pelo menos tinha um motivo pra te ligar e dizer que ‘ liguei pra avisar que não vou entrar ‘ e aí as nossas conversas se estendiam e virávamos à madrugada conversando no celular, você me contava seu dia, perguntava sobre o meu e quando não tínhamos mas o que falar ríamos dos outros. Ah, pobres infelizes que não sabem à alegria que é está contigo, pobre de mim que não sei mas como te dar um sinal pra vim falar comigo.
Então venho aqui na esperança de te encontrar e ser feliz por algumas horas.
Ah, amor... Das coisas que mas me fazem falta é a tua voz dizendo baixinho, quase de impossível de ouvir que me ama. Ah, seu sorriso também me faz falta, sabia?
Toda noite eu releio as cartas que nunca tive coragem de mandar pra você, por vergonha da minha caligrafia tosca. Todas as noites escrevo novas cartas que você nunca vai ler...
Não quero imaginar minha vida assim, sem você...
Já faz tempo, já não basta? Eu to sofrendo e agora acho que você já sabe o quanto eu te amo.
Então por que me ignora? Como se não doesse em mim. Como se não fizesse falta pra você.
Você consegue vê a sua vida sem a minha ao seu lado?
Consegue imaginar sendo feliz ao lado de outra pessoa?
E quando outra pessoa estiver em seus braços, onde vamos está?

24 de junho de 2010

Faz falta.




"Quem te fez dormir mais tarde?"
"Quem te ligou de madrugada só pra ouvir tua voz?"
" Quem vai dizer que te ama depois de uma briga?"

Não me deixe ir...


Eu sei que já é tarde e que nada parece fazer sentido.
Mas é que em mim ainda resta muito de você.
É que aqui ainda continuam nossos planos, sonhos e juras de amor eterno.
E sim, eu sinto que de alguma forma ainda não morreu pra você.
Diz que ao ouvir aquela música ainda lembra do meu riso e minha voz.
Diz que ainda sente minha falta, e à noite ainda pensa em mim antes de dormi.
Não me deixe ir embora. Não deixe morrer nosso amor.

O narrador.


Hoje teu silêncio me valeria o dia. Cada sorriso involuntário, tímido, baixinho seria suficiente. Sabe, eu preciso apenas de teu cuidado, de saber que importas, mesmo que não estejas presente. Eu preciso que você ache normal, e talvez até goste, quando eu te ligar de madrugada por não conseguir dormir. Que você me pergunte, não apenas por educação, como foi meu dia. Que me ligue, nem que a ligação dure apenas 20 segundos, tempo suficiente de dizer “só queria ouvir tua voz”, e antes de desligar fale mansamente, em volume quase zero que te faço feliz, ainda que como um amigo. Eu queria que o dia amanhã tivesse nuvens no céu, uma chuva fina até o fim da tarde, quando eu fosse te ver. E desse lugar a um belo pôr-do-sol. Todas as palavras exageradas que uso são pra dizer coisas simples. Pra dizer que sinto tua falta, mas sei que posso contar contigo. Nunca pensei que poucas palavras trouxessem tantas alegrias, um ‘eu te amo’, por exemplo, faz qualquer um largar os cobertores por uma praia. Então vai, vai ser feliz ao lado de quem se ama. Eu ainda prefiro ficar nos cobertores a ficar ao lado de não me quer bem assim.

~ por jonathasiohanathan

22 de junho de 2010

Dar ou fazer Amor?


Dar não é fazer amor. Dar é dar.
Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido.
Mas dar é bom pra cacete.
Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca...
Te chama de nomes que eu não escreveria...
Não te vira com delicadeza... Não sente vergonha de ritmos animais.
Dar é bom. Melhor do que dar, só dar por dar. Dar sem querer casar....
Sem querer apresentar pra mãe... Sem querer dar o primeiro abraço no
Ano Novo.
Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral... Te amolece o
gingado...
Te molha o instinto.
Dar porque a vida é estressante e dar relaxa. Dar porque se você não
der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois de amanhã.
Tem pessoas que você vai acabar dando, não tem jeito.
Dar sem esperar ouvir promessas, sem esperar
ouvir carinhos, sem esperar ouvir futuro.
Dar é bom, na hora. Durante um mês. Para os mais desavisados, talvez anos.
Mas dar é dar demais e ficar vazio. Dar é não ganhar. É não ganhar um
eu te amo baixinho perdido no meio do escuro. É não ganhar uma mão no ombro
Quando o caos da cidade parece querer te abduzir.
É não ter alguém pra querer casar para apresentar pra mãe, pra dar o
primeiro abraço de Ano Novo e pra falar: "Que que cê acha amor?".
É não ter companhia garantida para viajar.
É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia.
Dar é não querer dormir encaixadinho...
É não ter alguém para ouvir seus dengos...
Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.
Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor.
Esse sim é o maior tesão.
Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você
flutuar.
DAR AMOR !!!!!!


Luis Fernando Veríssimo

I go drown my heart...



before even you do that!

Minha alma em silêncio queima,


meus lábios ressecados clamam, meu corpo mesmo assim espera e a velha chama a cada dia se renova. E eu sem argumentos me deixei levar, que culpa eu tenho de tanto amar? Que culpa eu tenho, que culpa eu tenho de amar mesmo assim?

Saudade.


Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Martha Medeiros.

16 de junho de 2010

Hoje eu não tô bem...


Tá doendo sim, e eu sinto a sua falta, e como sinto.
Em cada canto eu procuro um pouco de você, em cada riso eu tento encaixar com o teu, não combina, não tem o mesmo som suave, doce e único...
Hoje a dor me domina, e não é só pela tua ausência, é uma fraqueza, estou tão indisposta, to doente e sei que vou ficar bem.
Mas a sua falta, eu não sei se vai passar.

14 de junho de 2010

12 de junho de 2010

Quer saber.



Oie amor!
Sei que você pensa já não faz mais nenhum sentido te chamar Amor
Me perdoe eu não consigo evitar Amor
Minha mão discou teu numero
Foi sem querer
Se acabou
Diz pra mim o que eu faço pra acabar com a dor?
Já rasguei o seu retrato, mas não se rasgou
Eu trago na minha memória mil imagens de nos dois e os versos que escrevemos de uma historia de amor sem fim
Você virou a pagina e se esqueceu de consultar a mim!
Quer saber? Quer saber eu te ligue foi Deus que me deu a coragem para te dizer
Quer saber não foi apenas por acaso que eu te ligue foi mesmo por querer
Quer saber? Se a nossa historia não fosse nada você nem ia me atender
Quer saber desliga o telefone agora eu to aqui na porta eu vim te ver !
Oie amor! Sei que você pensa que não faz mais nenhum sentido te chamar de Amor
Me perdoe eu não consigo evitar Amor
Eu ainda to acostumado a passar por aqui
Que bom te ver
Você ta bonita essa blusinha foi eu que te dei
To querendo ler aqueles livros você se esqueceu?
A minha mãe mandou mil beijos de saudades.
Sinceramente muita coisa tua eu não to nem a fim de devolver
Tanto segredos e momentos lindos aquela briga você se lembra?
Nada só meu nada só seu e somente nosso
E depois de tudo isso você diz que e capaz de se esquecer
Quer saber?
Quer saber eu sei que mesmo uma loucura, mas me da uma proposta!
Quer saber? Se não houvesse esperança você nem teria aberto essa porta.
Quer saber? Dos presentes que eu te dei meu coração eu não aceito de volta
Quer saber? Vem aqui me da um beijo teu olhar já me deu a resposta!

Henrique Cerqueira.

11 de junho de 2010

Me deixa em paz...


É dia de mudar, sair, ver o mundo lá fora, viver novas experiências, respirar novos ares, e tentar levar a vida em frente...
Ontem eu vi tudo que acreditava desabar de um modo tão chato... Ontem eu chorei mais do que deveria, ontem sentir cada pedaço do meu peito ser arrancado aos poucos. Ontem eu procurei colo e não achei, ontem eu ouvir uma voz que me acalmou e me fez rir quando era a única coisa que não tinha sentido fazer.
Hoje alguma coisa me coloca um sorriso no rosto, talvez seja aquela bebida forte ou o desejo de esquecer tudo num copo de bebida.
Depois eu posso chorar, entrar numa tristeza imensa, posso querer ficar sem ver ninguém, assistir filmes românticos comendo chocolates e engordando mais do que deveria.
Não quero que me peçam forças, eu tenho, mas preciso desmoronar um pouco, me deixem só com a minha tristeza, depois voltarei a ser a mesma.
Com aquelas gargalhadas, sorrisos e piadas sem graças.
Agora me deixem em paz.

10 de junho de 2010

Não Quero Dinheiro.



De jeito maneira
Não quero dinheiro
Quero amor sincero
Isto é que eu espero
Grito ao mundo inteiro
Não quero dinheiro
EU SÓ QUERO AMAR

Te espero para ver se você vem
Não te troco nesta vida por ninguém
Porque eu te amo
Eu te quero bem

Acontece que na vida gente tem
Que ser feliz por ser amado por alguém
Porque eu te amo
Eu te adoro, meu amor ♪

Tim Maia.

8 de junho de 2010

Esse desejo....


Que me invade, me consome e me faz perder as forças.
Quanto tempo ainda tenho que esperar?
Quantas noites o travesseiro ainda vai ter que aguentar meus choros?
Quantos braços passaram pelos seus até chegar a minha vez?
Quando vou poder sentir que és real?
Quando enfim, te terei em meus braços?
Vem sem pressa, sempre vou estar aqui, à sua espera...

4 de junho de 2010

A Tristeza Permitida



"Se eu disser pra você que hoje acordei triste, que foi difícil sair da cama, mesmo sabendo que o sol estava se exibindo lá fora e o céu convidava para a farra de viver, mesmo sabendo que havia muitas providências a tomar, acordei triste e tive preguiça de cumprir os rituais que faço sem nem prestar atenção no que estou sentindo, como tomar banho, colocar uma roupa, ir pro computador, sair pra compras e reuniões – se eu disser que foi assim, o que você me diz? Se eu lhe disser que hoje não foi um dia como os outros, que não encontrei energia nem pra sentir culpa pela minha letargia, que hoje levantei devagar e tarde e que não tive vontade de nada, você vai reagir como?

Você vai dizer “te anima” e me recomendar um antidepressivo, ou vai dizer que tem gente vivendo coisas muito mais graves do que eu (mesmo desconhecendo a razão da minha tristeza), vai dizer pra eu colocar uma roupa leve, ouvir uma música revigorante e voltar a ser aquela que sempre fui, velha de guerra.

Você vai fazer isso porque gosta de mim, mas também porque é mais um que não tolera a tristeza: nem a minha, nem a sua, nem a de ninguém. Tristeza é considerada uma anomalia do humor, uma doença contagiosa, que é melhor eliminar desde o primeiro sintoma. Não sorriu hoje? Medicamento. Sentiu uma vontade de chorar à toa? Gravíssimo, telefone já para o seu psiquiatra.

A verdade é que eu não acordei triste hoje, nem mesmo com uma suave melancolia, está tudo normal. Mas quando fico triste, também está tudo normal. Porque ficar triste é comum, é um sentimento tão legítimo quanto a alegria, é um registro de nossa sensibilidade, que ora gargalha em grupo, ora busca o silêncio e a solidão. Estar triste não é estar deprimido.

Depressão é coisa muito séria, contínua e complexa. Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou consigo mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente – as razões têm essa mania de serem discretas.

“Eu não sei o que meu corpo abriga
Nestas noites quentes de verão
E não me importa que mil raios partam
Qualquer sentido vago da razão
Eu ando tão down...”

Lembra da música? Cazuza ainda dizia, lá no meio dos versos, que pega mal sofrer. Pois é, pega mal. Melhor sair pra balada, melhor forçar um sorriso, melhor dizer que está tudo bem, melhor desamarrar a cara. “Não quero te ver triste assim”, sussurrava Roberto Carlos em meio a outra música. Todos cantam a tristeza, mas poucos a enfrentam de fato. Os esforços não são para compreendê-la, e sim para disfarçá-la, sufocá-la, ela que, humilde, só quer usufruir do seu direito de existir, de assegurar seu espaço nesta sociedade que exalta apenas o oba-oba e a verborragia, e que desconfia de quem está calado demais. Claro que é melhor ser alegre que ser triste (agora é Vinícius), mas melhor mesmo é ninguém privar você de sentir o que for. Em tempo: na maioria das vezes, é a gente mesmo que não se permite estar alguns degraus abaixo da euforia.

Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip-hop, e nem pra isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor – até que venha a próxima, normais que somos."
(A Tristeza Permitida" - Martha Medeiros)

1 de junho de 2010




"Quem aqui ainda tem coração, tem pulso o suficiente, pra esperar alguém? Quem será capaz de esperar o tempo certo de quem se ama?"

Desconheço autoria.