Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que quase me deixa exausta. Eu sei sorrir com os olhos e gargalhar com o corpo todo. Eu sei chorar toda encolhida abraçando as pernas. Por isso, não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa. Venha a mim com corpo, alma, vísceras e falta de ar… (Clarice Lispector)
25 de junho de 2010
Sexta- feira. Noite fria.
É uma sexta-feira, mas diferente do que nunca, está frio e os cobertores não me aquecem.
Sabe, hoje talvez seja o dia que mais sinto sua falta. Nas sextas – feiras eu não estava aqui com você. Mas pelo menos tinha um motivo pra te ligar e dizer que ‘ liguei pra avisar que não vou entrar ‘ e aí as nossas conversas se estendiam e virávamos à madrugada conversando no celular, você me contava seu dia, perguntava sobre o meu e quando não tínhamos mas o que falar ríamos dos outros. Ah, pobres infelizes que não sabem à alegria que é está contigo, pobre de mim que não sei mas como te dar um sinal pra vim falar comigo.
Então venho aqui na esperança de te encontrar e ser feliz por algumas horas.
Ah, amor... Das coisas que mas me fazem falta é a tua voz dizendo baixinho, quase de impossível de ouvir que me ama. Ah, seu sorriso também me faz falta, sabia?
Toda noite eu releio as cartas que nunca tive coragem de mandar pra você, por vergonha da minha caligrafia tosca. Todas as noites escrevo novas cartas que você nunca vai ler...
Não quero imaginar minha vida assim, sem você...
Já faz tempo, já não basta? Eu to sofrendo e agora acho que você já sabe o quanto eu te amo.
Então por que me ignora? Como se não doesse em mim. Como se não fizesse falta pra você.
Você consegue vê a sua vida sem a minha ao seu lado?
Consegue imaginar sendo feliz ao lado de outra pessoa?
E quando outra pessoa estiver em seus braços, onde vamos está?
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