Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que quase me deixa exausta. Eu sei sorrir com os olhos e gargalhar com o corpo todo. Eu sei chorar toda encolhida abraçando as pernas. Por isso, não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa. Venha a mim com corpo, alma, vísceras e falta de ar…
(Clarice Lispector)
22 de junho de 2010
Minha alma em silêncio queima,
meus lábios ressecados clamam, meu corpo mesmo assim espera e a velha chama a cada dia se renova. E eu sem argumentos me deixei levar, que culpa eu tenho de tanto amar? Que culpa eu tenho, que culpa eu tenho de amar mesmo assim?
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