Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que quase me deixa exausta. Eu sei sorrir com os olhos e gargalhar com o corpo todo. Eu sei chorar toda encolhida abraçando as pernas. Por isso, não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa. Venha a mim com corpo, alma, vísceras e falta de ar… (Clarice Lispector)
15 de julho de 2010
Amantes.
Tudo em você me excita, dos beijos as mordidas, dos puxões aos tapinhas.
Seus beijos, seus abraços, me tomam de prazer, o toque suave que desliza em meu corpo as unhas que se entranham a pele no momento de gozo.
Quando penso em você lembro dos corpos em movimento horizontal, procurando encaixes de pernas e braços, de bocas e línguas, de olhares invasivos, que tentam arrancar o que a boca não consegue pronunciar.
A dança das línguas, o sabor doce de sua saliva, o prazer do beijo molhado e quente.
Adoro sentir você penetrar, entrar no meu espaço mais intimo, invadir e tomar posse do meu corpo.
Nesse momento não sou mas minha, sou tua. não procuro apenas meu prazer, procuro saciar o seus, descobrir os seus vícios, fazer as fantasias, e sei que você fará o mesmo.
No descanso suado, de corpos cansados ainda resta vigor para leves caricias, troca de olhares, beijinhos inocentes, a conversa franca, a declaração de que nunca foi tão bom quanto aquele momento, o encontro dos corpos num abraço exausto.
O sono dos amantes. o sonho dos amantes de retomar o desejo tão logo seja possível.
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